Um dia após o arranque do ano letivo 2015/2016, Francisco Oliveira fez um balanço de abertura das atividades escolares na Madeira e, apesar de ter reconhecido ter havido "alguns progressos" na colocação de professores, lamentou a existência de 120 professores ainda por colocar.

"Na nossa perspetiva ainda há 120 professores para colocar e esperamos que isso aconteça", referiu, desejando que os critérios financeiros não se sobreponham às necessidades do ensino na Região.

O dirigente sindical refutou a ideia veiculada pela Secretaria Regional de Educação de que o ano letivo arrancou "com toda a normalidade", exemplificando com os "atrasos nas colocações que se arrastaram desde agosto até ao início das atividades letivas".

Além disso, lamentou o "empobrecimento dos recursos humanos docentes", o "aumento do número médio de alunos por turma", a "eliminação da [disciplina de] Expressão Plástica" no 1º ciclo e a falta de materiais de suporte às aulas e de higiene.

O presidente do SPM apontou também o "empobrecimento do currículo" e o "abandono de uma educação para as artes, para a cidadania e para os valores nomeadamente a solidariedade".

Este ano, 5.878 estabelecimentos de ensino da rede pública recebem cerca de um milhão e duzentos mil alunos, segundo os dados mais recentes do Ministério da Educação e Ciência (MEC).