O Conselho de 15 membros pronunciou-se depois do secretário-geral Ban Ki-moon demitir o chefe da missão de paz na República Centro-Africana após uma série de acusações de abuso sexual contra crianças por parte dos capacetes azuis.
O Conselho admitiu compartilhar "a indignação e a raiva" de Ban Ki-moon e lembrou que a missão de paz foi mobilizada para proteger os civis e não para provocar discórdia, nem hostilidade.
Os membros do Conselho ressaltaram que "os países que contribuem com tropas têm a responsabilidade primária de investigar estas acusações contra funcionários".
Segundo as regras da ONU, os países que contribuem com as tropas devem investigar e processar os soldados acusados de má conduta.
Ban Ki-moon disse ao Conselho, na semana passada, que muitas vezes os países optam por não fazer nada perante este tipo de situações.
As últimas acusações reveladas pela Amnistia Internacional envolvem uma menina de 12 anos que disse ter sido violada por um soldado da ONU durante uma operação de busca no distrito muçulmano PK5 de Bangui, na República Centro-Africana, há duas semanas.
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