
Nasceu a 5 de janeiro, na Ucrânia, uma menina filha de um casal infértil graças a uma nova técnica de fertilização in vitro que conta com material genético de uma terceira pessoa.
O método pioneiro foi desenvolvido para ajudar mulheres com distúrbios genéticos e incapazes de gerar bebés saudáveis.
No ano passado, no México, nasceu o primeiro bebé com ADN de três pais. A mãe da criança, de 36 anos, era saudável, mas portadora dos genes do Síndrome de Leigh, uma doença rara e fatal. Depois de sofrer quatro abortos e de perder dois filhos, por causa da doença, a mulher e o marido decidiram procurar ajuda para garantir que podiam ter um bebé saudável. E conseguiram-no com a ajuda de uma equipa de médicos de Nova Iorque.
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Desta vez, em Kiev, os médicos fertilizaram o óvulo da mãe com esperma do companheiro, depois transferiram a combinação de genes para o núcleo de um óvulo de uma dadora. A criança gerada por este método passou a ter a identidade genética dos pais e ADN de uma segunda mulher, a dadora.
Valery Zukin, que dirigiu o procedimento, disse que a equipa sabia que a técnica iria resultar neste casal ucraniano incapaz de conceber um bebé com recurso às técnicas convencionais de fertilização in vitro, escreve o The Times. O médico adianta que uma segunda paciente, em situação semelhante, deverá dar à luz em março.
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