Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), a 07 de outubro de 2014, e a partir da sua residência, o arguido usou o seu computador pessoal para colocar e divulgar na internet um ficheiro vídeo com filmagens de abuso sexual de uma criança de cerca de cinco anos.

A PGDL refere ainda que entre 04 de junho de 2006 e 26 de março deste ano, o arguido carregou e armazenou, em computadores de que era proprietário, “inúmeros ficheiros de vídeo e de imagem” que exibiam abusos sexuais de crianças com idades inferiores a cinco anos, 10 anos e 14 anos.

Estes conteúdos de crianças “a serem abusadas sexualmente por adultos, em práticas sexuais sadomasoquistas, em poses eróticas e em poses lascivas” foram guardadas e organizadas em pastas ordenadas segundo a idade das crianças.

O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Oeiras, comarca de Lisboa Oeste, e a investigação conduzida pela Polícia Judiciária.