O tribunal de Holbaek, a 60 quilómetros a oeste da capital Copenhaga, determinou que a jovem, de 17 anos, era culpada do crime de "tentativa de ato terrorista". A jovem corria o risco de ser condenada a prisão perpétua, pena prevista na legislação dinamarquesa.
A adolescente, que na época dos crimes tinha 15 anos, foi detida em janeiro de 2016 em casa, em Kundby, 65 quilómetros a oeste de Copenhaga. A polícia foi avisada pela família, que estava preocupada com experiências químicas suspeitas que a jovem guardava no sótão de casa.
No registo, os investigadores encontraram "uma garrafa de peróxido de hidrogénio, uma garrafa de ácido cítrico, uma garrafa de acetona e um cubo de plástico com resíduos desconhecidos". Todos os componentes foram comprados em lojas de produtos de beleza, afirmou o tribunal.
Os investigadores descobriram que a adolescente, que se tinha convertido ao islão poucos meses antes, tinha escrito que planeava fazer explodir bombas na sua antiga escola primária e em uma escola judaica de Copenhaga. Segundo os especialistas, os produtos na casa da jovem não seriam suficientes para fabricar uma bomba realmente perigosa, mas o tribunal de Holbaek considerou determinante a intenção criminosa e as suas motivações.
A jovem tinha deixado, em papel e na Internet, vários sinais da sua adesão à ideologia do grupo EI e entrou em concacto com os seus membros pelo Twitter.
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