
Esta iniciativa, incluída no Plano Nacional de Formação Financeira - no qual estão representados o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões -, surge na sequência da necessidade das escolas terem um referencial para educar os alunos nesta matéria.
Rui Fidalgo, membro da comissão de coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira, disse que o livro, a apresentar no Dia da Formação Financeira em Faro, "disponibiliza aos professores materiais educativos em que se possam apoiar no dia a dia na escola", sendo um material didático que teve o apoio do Ministério da Educação e das associações setoriais (APB, APS, APFIPP e ASFAC).
Numa primeira fase, o manual chegará só a algumas escolas e "será a direção-geral da Educação que vai selecionar quais os estabelecimentos de ensino que irão acolher a iniciativa", afirmou Rui Fidalgo, acrescentando que será realizado um estudo para avaliar a implementação do caderno.
Destinado aos alunos do primeiro ciclo, principalmente do terceiro e quarto ano, o caderno de educação financeira vai ser alvo de uma avaliação da professora Maria do Carmo Botelho, que fará um acompanhamento do manual de forma a realizar um estudo sobre a alteração de comportamentos dos alunos e das famílias.
Rui Fidalgo afirmou também que o projeto será para continuar nos próximos anos, devendo acompanhar os alunos no segundo e terceiro ciclo.
Esta é a quarta edição do Dia da Formação Financeira, que coincide sempre com o Dia Mundial da Poupança, e visa sensibilizar a população para estas matérias, sendo que este ano tem como ponto central o Teatro Municipal de Faro.
Na sexta-feira, as atividades vão iniciar-se com uma conferência onde estarão presentes os responsáveis das três entidades supervisoras: Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, José Figueiredo Almaça, presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, e Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
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