Dados recolhidos pelo “Observador Cetelem”, associado a uma empresa de crédito, indicam que a grande maioria tenciona comprar livros novos para o ano letivo 2016-2017.

A procura de manuais em segunda mão (19% este ano contra 33% em 2015) baixa este ano, o mesmo acontecendo com a intenção de pedir emprestado (18% contra 27%), de acordo com a mesma análise.

Mais de metade da população (54%) opta por comprar os livros num momento diferente do restante material.

“Para as famílias com filhos em idade escolar, a intenção de comprar livros novos é elevada, englobando 97% dos inquiridos”, lê-se no documento.

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Porém, entre os estudantes adultos tem vindo a aumentar o número dos que tencionam adquirir livros em segunda mão (49%) ou pedir emprestado a amigos e familiares (51%).

O estudo foi feito com base numa amostra representativa de 600 pessoas residentes em Portugal continental, com idades entre os 18 e os 55 anos, aos quais foi aplicado um questionário de perguntas fechadas, entre 13 e 18 de maio.

Manuais do 3.º Ciclo são os mais caros

Os manuais escolares do 3.º Ciclo são os que vão pesar mais no orçamento das famílias, no próximo ano letivo, para quem tem filhos a frequentar a escolaridade obrigatória, de acordo com dados divulgados em julho por editores e livreiros.

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Depois de ter chegado a acordo com o Ministério da Educação, em março deste ano, para manter congelados os preços dos manuais escolares para o ano letivo de 2016-2017, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) divulgou o preço médio dos cabazes de manuais escolares, por ciclo de ensino, que varia entre os 34,7 euros, para o 1.º Ciclo, e os 189,1 euros, para o 3.º Ciclo.

Para o 2.º Ciclo, comprar todos os livros tem um custo médio de 131,7 euros e, para o ensino secundário, o custo médio é de 174,8 euros.

Se não houvesse qualquer alteração nos preços, a escolaridade obrigatória (12 anos) dos filhos custaria às famílias 124,5 euros, em média, por ano.

Com Lusa