Entre março e o início de julho, "as crianças e a família não puderam sair do apartamento [...], os pais ficaram muito assustados com a pandemia", disse à AFP Mikael Svegfors, o advogado das crianças.
Os eventos aconteceram na região de Jönköping, no sul do país.
Segundo o veredicto do tribunal administrativo de Jönköping, consultado pela AFP, os menores foram confinados nos seus quartos e até proibidos de se reunir dentro de casa.
Além disso, a porta da casa foi "fechada com pregos" para que ninguém pudesse sair, versão refutada pelos pais, através do seu advogado, citado por uma rádio local.
Ao contrário dos outros países europeus, a Suécia não impôs um confinamento geral à sua população e manteve as escolas abertas para menores de 16 anos, apelando à "responsabilidade individual".
O saldo: com mais de 5.800 mortes e 84.000 casos, a Suécia está entre os países mais afetados em relação à sua população de pouco mais de 10 milhões de habitantes.
Os pais, explica Svegfors, vêm de "outra parte do mundo" e não são fluentes em sueco.
"Continuaram a ver informações sobre o seu país pela Internet", um país que impôs medidas de bloqueio mais rígidas, acrescentou o advogado, sem informar a nacionalidade de ambos.
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