O jogo, denominado “FlavourGame” é resultado de um projeto coordenado por investigadores da unidade DigiMedia, com sede no Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro (UA).

O “FlavourGame” pressupõe trabalho em conjunto para ser concluído com sucesso, com sucessivas etapas em que vai sendo transmitida informação sobre alimentação saudável, associada a uma narrativa envolvendo a exploração de territórios de um mundo fantástico.

De acordo com a divulgação feita pela Universidade, existem, ainda, momentos de prova de alimentos reais pelos jogadores.

Cada jogador, num máximo de três jogadores, escolhe um personagem (uma arqueira, uma guerreira e um feiticeiro) com poderes diferentes para lidar com os desafios que vão sendo apresentados.

Os territórios são hexágonos que representam locais como uma Quinta, uma Mina, Caça e Pesca ou três cartas de combate com monstros que ameaçam esses territórios.

Durante o jogo, o jogador ganha diversas recompensas, mas também enfrenta contratempos que tem de saber gerir de forma colaborativa com os restantes jogadores.

“A vertente de interação digital de “FlavourGame” está associada a uma aplicação a instalar no tablet, a qual orienta cada jogada, funcionando como assistente que guia as tarefas do jogo com design e ilustração apelativos”, explica Patrícia Oliveira, investigadora do DigiMedia.

Segundo a investigadora, a combinação de componentes e estratégias digitais e físicas “aumenta não só a imersão e interação do jogador, mas também um maior contacto com o conteúdo, a apresentação, a atmosfera e o controlo do jogo”.

“Ao trazer alguns elementos do mundo digital para o físico é incentivada a interação face-a-face e colaboração entre os jogadores e o jogo passa a configurar um canal de comunicação e participação e não somente um veículo de transmissão de conhecimento sobre alimentação saudável, o que aumenta a retenção de informação sobre o tema”, assinala.

Os alimentos reais são incluídos na dinâmica do jogo híbrido e as crianças são desafiadas a provar os alimentos, ganhando recursos para avançar no jogo, bem como uma carta de curiosidades sobre o grupo alimentar a que o alimento pertence.

Além de investigadores da Universidade de Aveiro, o projeto contou com a participação de investigadores das universidades Católica Portuguesa e do Minho.