"Pensamos que devia ser obrigatório que [os jovens] se casassem depois de 18 anos", em vez de se permitir que o possam fazer a partir dos 16 anos, com o consentimento dos pais ou dos encarregados, de acordo com a lei atual, detalhou Macamo.

A líder do parlamento falava na segunda-feira após um encontro com Marie de Frutos, embaixadora da Suécia em Maputo, citada pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

"Neste momento estamos a trabalhar na alteração da Lei da Família, com vista a retirarmos aquela exceção", criando condições para que as crianças "estudem e superem-se", acrescentou.

Em Moçambique, metade das mulheres com idades entre os 20 e 24 anos de idade casaram-se quando eram menores - 14% das quais antes dos 15 anos, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que em conjunto com o Governo lançou uma estratégia nacional de Prevenção e Combate aos Casamentos Prematuros, para vigorar até 2019.