
De acordo com a fonte, estão já agendadas sessões de julgamento para 19 e 26 de março no Juízo Central Criminal de Vila Nova de Gaia.
Contactada hoje pela agência Lusa, a advogada de defesa da Associação Aldeias SOS, Alexandra Mota Gomes, demarcou a instituição dos alegados maus tratos.
“A provarem-se os maus tratos, a Associação Aldeias SOS espera a absolvição, tendo em conta que sempre considerou inadmissível esse tipo de comportamentos e tudo faz para os combater”, afirmou a causídica.
Dispensados em 2015
O secretário-geral da Associação Aldeias de Crianças SOS, Luís Cardoso Meneses, avançara já que as cinco pessoas visadas no processo foram dispensadas da instituição em 2015, quando a Direção das Aldeias SOS teve conhecimento do caso.
“Estamos tranquilos, confiamos na justiça e aguardamos a conclusão do processo que está em curso”, assinalou, por seu lado, o presidente do Conselho Diretivo das Aldeias SOS, Jorge Carvalho.
Em 12 de outubro, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto confirmou uma acusação do Ministério Público, decidindo levar a julgamento o diretor da Aldeia SOS de Gulpilhares entre 2013 e 2015, quatro funcionárias e a própria associação por “múltiplos crimes de maus tratos a crianças e jovens”, segundo informação então difundida pela Procuradoria Distrital.
Segundo o processo, os arguidos terão aplicado “castigos físicos” a “diversas crianças e jovens”, entre 2013 e 2015, para além de “os sujeitarem a tratamentos humilhantes”.
O lar, que tinha “acordo de cooperação com a Segurança Social”, acolhia “crianças e jovens em situação de perigo e sem adequada retaguarda familiar”.
A Associação Aldeias SOS opera em Portugal há mais de 50 anos e já apoiou mais de 500 crianças.
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