O diretor-executivo da organização, Michael Surbaugh, disse que o grupo já está a permitir que pessoas que não se reconheçam como pertencentes ao sexo com o qual foram inscritas no nascimento possam ingressar na unidade, deixando para trás definições centenárias.
"Percebemos que tomar as certidões de nascimento como ponto de referência não é mais o suficiente" no contexto atual, afirmou Surbaugh numa declaração citada pela agência de notícias France Presse.
"As leis e as comunidades interpretam a identidade de género de maneira diferente. E estas novas leis variam amplamente de um Estado para outro", observou Zach Wahls, fundador do grupo Scouts pela Igualdade, que saudou o "passo histórico" dado pela organização.
"Estamos enormemente orgulhosos de Joe Maldonado - o menino transgénero de Nova Jérsia cuja expulsão no ano passado acendeu esta controvérsia nos escoteiros norte-americanos - e da sua mãe Kristie, pela sua valentia", disse Wahls em comunicado.
"Também nos sentimos orgulhosos dos Boy Scouts por decidirem fazer o que está certo", acrescentou.
A decisão acontece depois de 2013 os escoteiros norte-americanos passarem a admitir jovens homossexuais.
Com 2,3 milhões de membros e cerca de um milhão de adultos voluntários, a filial americana é uma das mais importantes dos Boy Scouts ao nível internacional.
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