A recomendação é feita por especialistas britânicos, uma vez que ainda não é claro se existem consequências decorrentes da ecografia para o embrião.

As novas diretivas emitidas por aquela instituição garantem mesmo que não há motivos clínicos para a realização de ecografias nas primeiras dez semanas.

Os médicos lembram que não está provado se as ondas sonoras de alta frequência usadas são inócuas numa fase tão precoce da gestação.

Christopher Lees, médico catedrático de Obstetrícia e Medicina Fetal e principal autor das novas recomendações, afirma que esta indicação surge após o estudo da evolução do bebé nas primeiras dez semanas.

Para o especialista, apenas no caso de deteção ou suspeita de um problema devem ser realizados os exames ecográficos antes desse prazo.

"A obtenção das imagens ecográficas está a ser usada sem motivos clínicos e temos de ter presente a possibilidade de efeitos secundários a longo prazo", justificou Christopher Lees.