A Associação de Médicos Dentistas Solidários Portugueses – “Mundo a Sorrir” pretende envolver mais de 23 mil crianças nas suas atividades programadas para o próximo fim de semana em diversas cidades do País, no âmbito do Dia Mundial da Criança.

 

Miguel Pavão, presidente e fundador da “Mundo a Sorrir”, disse hoje em conferência de imprensa que as atividades do Dia Mundial da Criança vão realizar-se na sexta-feira, no sábado e no domingo em seis localidades.

 

Além do Palácio de Cristal, no Porto, a associação irá estar presente em Matosinhos, Paços de Ferreira, Belém-Lisboa, Cascais e Vila Franca de Xira. Serão realizados jogos didáticos relacionados com a saúde oral e oferecidas a todas as crianças escovas e pastas dentárias, entre outras atividades.

 

Segundo o responsável, o ensino da escovagem correta dos dentes será monitorizado por dentistas e higienistas que estarão nos diversos locais.

 

“Esta é uma iniciativa inserida no PIVS - Projeto para a Inclusão e Vida Saudável que é um programa financiado pelo POPH-Programa Operacional Potencial Humano. Só assim nos é possível reunir tantas escovas e pastas de dentes”, sublinhou.

 

Miguel Pavão explicou que o PIVS, destinado a crianças e jovens, tem como principal objetivo a promoção de hábitos de vida saudáveis atuando em três áreas distintas: promoção da cidadania ativa e ética no desporto, prevenção da diabetes, e promoção de saúde oral e alimentação saudável.

 

A associação “Mundo a Sorrir” surgiu em 2005 com o principal objetivo de apoiar comunidades mais desfavorecidas, excluídas e marginalizadas. Atualmente, conta com 600 médicos dentistas associados, desenvolve vários projetos, estando presente em 17 distritos do país.

 

A nível internacional, a associação atua na Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Até final do ano, deverá alargar a sua atividade a Moçambique.

 

A missão da Mundo a Sorrir é incutir hábitos saudáveis e proporcionar cuidados de saúde oral aos grupos mais desfavorecidos, trabalhando em colaboração com 25 instituições particulares de solidariedade social que lhes prestam apoio e que os encaminham, nomeadamente, para as clínicas.

 

“A saúde oral é uma forma muito importante de reinserir socialmente os cidadãos, contribuindo para o seu bem-estar físico e psíquico”, considerou Miguel Pavão.

 

Um dos projetos hoje destacados pelo fundador da associação é o Centro de Apoio à Saúde Oral (CASO), que atualmente funciona junto ao Hospital Psiquiátrico Conde Ferreira, no Porto, mas que, até final do ano, deverá alargar a sua atividade à cidade de Braga.

 

Desde que foi criado, em 2009, o projeto CASO já proporcionou cuidados de saúde oral a cerca de cinco mil pessoas.

 

Por Lusa