No despacho, o ministro da Educação, Arsénio Baldé, determina “levantar a suspensão do funcionamento de aulas em todas as instituições de ensino a nível do Setor Autónomo de Bissau e dos bairros periféricos administrativamente pertencentes à região de Biombo em todos os níveis de escolaridade a partir de 03 de março”.

O Governo guineense decidiu a semana passada propor o prolongamento do estado de calamidade por mais 30 dias.

O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, promulgou na quarta-feira o decreto que estende o estado de calamidade até 25 de março e que mantém, entre outro, a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaço públicos.

“As justificações que motivaram a declaração do estado de calamidade em janeiro último continuam válidas, até porque o número de casos continua a aumentar tendo duplicado entre janeiro e a primeira quinzena de fevereiro, bem como o internamento motivado pela maior gravidade da infeção”, pode ler-se no decreto.

O decreto explica também que foram já detetadas na Guiné-Bissau duas variantes do vírus descritas como mais “transmissíveis e potencialmente mais letais”.

A Guiné-Bissau tem um total acumulado de 3.171 casos de infeção pelo novo coronavírus e já registou 48 vítimas mortais devido à doença.