Quantas mais constipações, e outras infeções virais, a mulher sofrer durante a gravidez, mais probabilidades existem do seu filho vir a ter asma e problemas alérgicos. Esta a principal conclusão de um estudo revelado no passado mês de fevereiro, no Annals of Allergy, Asthma and Immunology, que analisou 513 grávidas alemãs e os seus 526 bebés.
A pesquisa concluiu que o nível de exposição das futuras mães a infeções virais e a bactérias durante a gravidez afetavam o ambiente no útero e, consequentemente, elevavam o risco dos bebés desenvolverem asma e alergias durante a infância.
As mulheres sujeitas ao estudo preencheram questionários durante a gravidez, voltaram a fazê-lo quando os seus filhos tinham 3 e 12 meses, e depois todos os anos até as crianças completarem os 5 anos.
Michael Foggs, presidente da American College of Allergy, Asthma and Immunology, explicou que já se sabia "que as alergias e a asma podiam ser desenvolvidas no útero, uma vez que a genética tem um papel importante em ambas as doenças". No entanto, o mesmo especialista explicou que este estudo vem esclarecer de que forma o ambiente intrauterino da mãe pode afetar o bebé antes dele nascer.
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