Entretanto, a autarquia já decidiu não renovar o vínculo com a empresa para o ano letivo 2018/2019, estando a preparar um concurso público com um valor mínimo de dois euros por refeição, avança o Diário de Notícias.

Os valores, que se referem a um total de 1273 infrações registadas, foram avançados pelo vereador com a pasta da Educação, Frederico Almeida, ao referido jornal.

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A autarquia "não deverá pagar" à empresa a prestação de fevereiro relativa ao contrato entre as partes, cuja fatura mensal "oscila entre os 180 e os 200 mil euros", devido à aplicação das referidas coimas.

Segundo Frederico Almeida, "são infrações muito variadas", conta, "desde o não cumprimento de rácios de pessoal, quantidade de alimentos, [violação de] normas de higiene e segurança, atrasos na disponibilização das refeições aos alunos", ilustrou, acrescentando que o grosso destas ocorrências se registou até ao final de novembro, escreve o referido jornal.

A falta de pessoal nas cantinas tem sido uma das queixas mais frequentes nas denúncias.

Uniself espalhada por todo o país

No entanto, o Ministério da Educação, que em 2017 celebrou o maior contrato público do Estado com esta empresa, num total de 150 milhões de euros destinados a cobrir três anos de almoços em perto de metade das escolas do 2.º e do 3.º ciclos e secundário do país, continua sem revelar quaisquer dados sobre irregularidades detetadas e sanções aplicadas.

Em novembro, Palmela foi a exceção a esta regra, ao decidir aplicar, também à Uniself, uma coima cujo valor não foi tornado público.