O protocolo, que entra em vigor já este ano letivo, abrange ainda a formação certificada dos professores como formadores em suporte básico de vida e prevê a acreditação dos centros de formação de associações de escolas como entidades acreditadas pelo INEM para formação em suporte básico de vida.

O INEM lembra que há um conjunto de procedimentos e atitudes que, quando desencadeados de forma adequada e eficaz, aumentam a possibilidade de sobrevivência de vítimas em paragem cardiorrespiratória.

“É por isso fundamental que quem presencia este tipo de ocorrência reconheça a gravidade da situação e saiba como atuar, ligando de imediato 112 e iniciando manobras de suporte básico de vida, as vulgarmente chamadas manobras de reanimação”, refere o INEM num comunicado hoje divulgado.

O domínio daquelas manobras e procedimentos pode salvar vidas e deve ser incorporado desde cedo na vida de cada cidadão, considera o Instituto.

O Programa Nacional de Saúde Escolar – 2014 já defendia que a maioria dos profissionais de educação das escolas devia ter formação em suporte básico de vida.

"É importante que a escola disponha de um local próprio para primeiros socorros e que a maioria dos profissionais de educação possua formação em suporte básico de vida", refere o documento elaborado no ano passado pela Direção-geral da Saúde.

O documento sugeria que as equipas de saúde escolar deviam aumentar as competências da comunidade escolar na avaliação da criança vítima de acidente e prestação de primeiros socorros.

Além dos profissionais, também as crianças a partir dos 10 anos são capazes de aprender e aplicar técnicas de suporte básico de vida: "Esta formação precoce reduz a ansiedade sobre os possíveis erros e aumenta acentuadamente a disponibilidade para ajudar".