
Em causa está a Secundária da Portela e a Escola Básica 2,3 Gaspar Correia, ambas situadas na localidade da Portela (distrito de Lisboa) e onde estudam cerca de 1.900 alunos.
Depois de várias ações de protesto contra o "estado de degradação" em que se encontram os dois equipamentos escolares, alunos, pais e professores conseguiram recolher mais de 4.500 assinaturas, que serão entregues na quinta-feira no Parlamento, segundo referiu à agência Lusa, André Julião, encarregado de educação e um dos organizadores desta ação.
"Estamos esperançados que, desta vez, as coisas se resolvam. Temos esperança que os partidos apresentem projetos de resolução no sentido de resolver esta situação, que é urgente", apontou.
Contudo, André Julião admitiu que os signatários desta petição possam "tomar medidas mais radicais no início do próximo ano letivo, se nada for feito até lá".
Entre os problemas estruturais enunciados estão infiltrações, presença de amianto e falta de aquecimento, que, segundo os signatários deste documento, "colocam em causa a saúde e segurança destes alunos".
Entretanto, em março, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, disse à Lusa que a autarquia se iria "chegar à frente" e intervir no pavilhão da escola secundária, enviando depois "a fatura ao Ministério da Educação”.
Numa resposta escrita, enviada à Lusa, fonte do Ministério da Educação referiu que a Escola Básica Gaspar Correia "teve um investimento de cerca de 70 mil euros no ano passado, para responder às necessidades mais prementes" e que a escola Secundária da Portela "terá um investimento de cerca de 100 mil euros previsto para este ano”.
Comentários