A Acreditar, Associação dos Pais e Amigos das Crianças com Cancro, anunciou a construção da quarta Casa de Acolhimento, a primeira no Porto. Uma casa que, segundo os últimos dados, poderá receber entre 200 a 300 inscrições anuais de crianças e jovens em tratamento ambulatório e as suas famílias. A concretização deste sonho só foi possível graças à cedência de um terreno no Porto, que está sob administração do IPO, efetuada pelo Ministério das Finanças. A quem usufrui destas casas, não é cobrado qualquer pagamento e as estadias podem ser mais ou menos prolongadas, em função de cada caso. Para Margarida Cruz, diretora-geral da Acreditar “esta é uma excelente notícia”. No entanto, relembra que a atual situação do país tem, por vezes, um impato inimaginável na vida destas famílias, e apela ao poder político que regulamente a lei 71/2009, aprovada pela Assembleia da República a 6 de Agosto desse ano. Uma lei que responderia às necessidades que mais afectam estas crianças e jovens, como por exemplo: A incapacidade de alguns serviços de pediatria oncológica receberem os jovens até aos 18 anos; A dificuldade dos pais em acompanharem os seus filhos em tratamento sem com isso perderem direitos de remuneração ou emprego; O apoio à logística das deslocações e refeições;O apoio escolar e A efetiva garantia do apoio psicológico a estas crianças, jovens e familiares.
16 de fevereiro de 2012