Em comunicado, aquela comissão refere que ambos os casos terão ocorrido há mais de 30 anos e que, por estarem canonicamente prescritos, não foram denunciados às autoridades.
Um dos casos reporta-se a um sacerdote já falecido, enquanto o outro envolve um sacerdote ainda vivo.
Em relação ao último, a comissão sublinha que “se novos casos forem apresentados, o processo será reaberto”.
A Comissão de Proteção de Crianças, Jovens e Pessoas Vulneráveis da Arquidiocese de Braga foi criada por decreto do arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, em 22 de outubro de 2019.
No comunicado, diz que “está sempre solidária com as vítimas e sofre com o seu sofrimento incomensurável” e que tratou “com o máximo cuidado” as queixas que recebeu, “no respeito pela presunção de inocência”.
“Estamos conscientes que não há justiça, e muito menos prescrições, que reconfortem as vítimas, nem aliviem o seu sofrimento. Resta-nos, para além de partilhar as suas dores, manter-nos à disposição das vítimas para um acompanhamento psicológico e espiritual”, lê-se ainda no comunicado.
De acordo com a edição de hoje do Jornal de Notícias, o sacerdote em questão que ainda está vivo foi elemento da Cúria Arquidiocesana de Braga, órgão jurídico que visa auxiliar o arcebispo no governo de toda a arquidiocese.
No entanto, acrescenta o jornal, o sacerdote já não pertencerá àquele organismo.
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