Helena Real, da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, justifica os desejos como sendo “sensações psicológicas na grávida” e que, em diversos casos, poderá conduzir a desequilíbrios alimentares graves. 

“A mulher deve procurar não ceder a estes impulsos, recorrendo a estratégias compensatórias que possam favoreçam a sua saúde”, recomenda a nutricionista, por exemplo, realizar exercício físico ou caminhar, já que são medidas eficazes no aumento do bem-estar e na diminuição da ansiedade.

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Exercício sim, comer em excesso não

Também Andreia Vilaranda, nutricionista, concorda que os desejos de comer certos alimentos resultam de comportamentos relacionados com o estado psicológico da grávida, dado as alterações hormonais características desta fase da vida da mulher, tendendo por vezes a compensar a sua ansiedade através de uma alimentação menos saudável.
A recomendação dos especialistas é seguir uma alimentação saudável na gravidez acompanhada da prática adequada de exercício físico que, além das inúmeras vantagens que oferece à mulher e ao bebé, pode ser uma via facilitadora do bem-estar e do relaxamento.
Em caso de dúvidas com o plano alimentar a seguir, a grávida deve pedir os esclarecimentos necessários junto da equipa de saúde.

Texto: Ana Margarida Marques

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