Tempo. Para jantar fora, ir ao cinema, passear, namorar... Todos os casais precisam de tempo a sós. Contudo, quando nasce o primeiro filho (e o segundo e o terceiro...) as coisas complicam-se.
De repente, o que antes era fácil exige agora alguma preparação. Os programas precisam de ser combinados pensando onde ou com quem vão ficar as crianças.
E, se há quem possa recorrer à ajuda dos avós ou tios, há também quem não tenha com quem contar para estas escapadelas. Uma boa alternativa nesses casos é recorrer a uma babysitter, desde que se faça uma boa seleção. Não se preocupe, vamos ajudá-la nessa tarefa.
Saber escolher
O fator mais importante para a contratação de alguém que irá ficar com o seu filho é a confiança. Não se deixe impressionar, logo à partida, pelas «melhores referências do mundo», as «recomendações dos amigos», a conversa da babysitter.
É essencial que tenha total confiança nas suas capacidades e competências. Por isso, siga o seu instinto. Num primeiro encontro, esteja atenta e veja que tipo de relação a potencial babysitter cria com o seu filho. Baixa-se e olha-o nos olhos quando fala com ele? Não força o contacto? Que tipo de atitude tem perante a criança? Está à vontade ao pé dela?
Dados essenciais
Em termos de referências, é muito importante saber se a babysitter já tomou conta de crianças, de que idades e em que situações. Não se sinta constrangida em pedir algumas informações mais específicas, como por exemplo se sabe o que fazer em caso de engasgamento, algo muito comum em crianças mais pequenas.
Também não se envergonhe em falar sobre o trabalho que dá tomar conta de um bebé e da atenção constante que exige. Nesse primeiro encontro, combine também claramente o preço do serviço, cujo valor mínimo por hora, de acordo com as empresas que contactámos, é de seis euros.
O dia D
Uma vez feita a seleção, o ideal é que esteja em casa nos primeiros encontros entre o seu filho e a babysitter e avalie as reações dele. Tenha em conta que é provável que ele resista à ideia de ver os pais saírem de casa e ficar com uma pessoa estranha. Evite prolongar a despedida, explique-lhe que a babysitter vai ficar a tomar conta dele (a brincar, contar histórias, pô-lo na cama...) e diga-lhe a que horas pensa voltar. Não caia na tentação de prometer recompensas.
Tem direito a divertir-se e a babysitter fica com os seus contactos. Durante a saída, telefone para saber se está tudo a correr bem ou se é preciso alguma ajuda.
Se encontrar uma boa babysitter preserve-a. É melhor para as crianças haver alguma constância. Pode ser uma ajuda preciosa para a sua vida e permitir-lhe-á sair e divertir-se. Em programas de adultos (se ainda se lembrar o que isso é).
Texto: Joana Andrade
Comentários