Atividade física, por definição, e segundo a OMS, diz respeito a qualquer movimento produzido por músculos esqueléticos, que necessita de dispêndio energético, incluíndo passeios a pé ou de bicicleta, brincadeiras, viagens a pé de e para a escola, tarefas domésticas e a prática de exercício físico, que é uma sub-categoria da atividade física planeada, estruturada, repetitiva e cujo objetivo é melhorar ou manter aptidões físicas.
Todas estas formas de atividade física permitem manter uma criança ativa, melhoram o estado geral de saúde e previnem doenças.
Atividade física moderada e regular tem benefícios mais do que reconhecidos
- Melhoria da capacidade cardiorrespiratória;
- Melhoria da saúde óssea;
- Redução do risco de hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de cancro e depressão;
- Aumento da autoestima, em particular nos adolescentes;
- Controlo de peso e do balanço energético.
As recomendações da OMS são de que a criança ou adolescente pratique algum tipo de atividade física moderada durante 60 minutos diários.
Entre as horas que estão nas salas de aula, atividades extra curriculares não ativas, tempo que ficam a ver TV ou nos computadores e tablets, será que a nossa população juvenil consegue atingir as recomendações? Muito dificilmente, a não ser que mudemos um pouco as regras:
- nas escolas - promover brincadeiras nos intervalos, caminhadas depois do almoço, dias dedicados ao exercício físico;
- em casa - definir limites de tempo para ver TV ou para estar no computador, organizar atividades ao ar livre para toda a família e dar o exemplo: afinal, pai ativo, filho ativo.
Quanto aos cuidados alimentares, não esquecer que para brincar, correr, saltar, as crianças devem ter disponíveis pequenos snacks com fruta, umas bolachas de água e sal, alguns frutos secos e água, muita água.
As recomendações são da nutricionista Carla Rodrigues Ferreira da Clínica Makai.
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