Brincar faz bem à saúde. Stuart Brown, fundador do National Institute for Play, é defensor desta ideia. Segundo o investigador, brincar na infância permite que as crianças cresçam mais inteligentes e felizes.
De acordo com o psiquiatra internacional, é grande a importância das descobertas científicas que têm surgido em torno dos primeiros contactos entre as mães e os seus bebés, conforme revela numa conferência no TED, plataforma online que difunde palestras que se propõem a reunir as melhores ideias do mundo inteiro.
«Quando a mãe e a criança cruzam os seus olhares e a criança tem idade suficiente para sorrir, o que acontece – espontaneamente – é uma grande alegria por parte da mãe. E ela começa a balbuciar e a sorrir, e assim também faz o bebé», diz Stuart Brown, explicando que, se a mãe e o bebé estiverem ligados a um eletroencefalograma, é possível constatar que o lado direito do cérebro de ambos está em perfeita sintonia.
Este é um bom exemplo de uma pista que leva a que muitos cientistas estejam a procurar compreender melhor o despoletar destas primeiras brincadeiras, dos jogos de interação e de toda a fisiologia por detrás deste processo natural.
Texto: Ana Margarida Marques
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