Whitney Houston vai ser homenageada pela sua antiga editora no âmbito dos 25 anos do filme «O guarda-costas». Lançado originalmente nos EUA a 25 de novembro de 1992, o filme viria a transformar-se num grande sucesso global no ano seguinte. Agora, para assinalar a efeméride, chega hoje ao mercado «I wish you love: More from The Bodyguard», um disco que reúne novas versões de canções do filme, algumas delas inéditas.
«Ela era uma voz solitária», recordou Chaka Khan em declarações ao canal de televisão CNN. «Ela tinha classe mas também conseguia ter um toque de rua ao mesmo tempo», relembra o produtor Kenny Edmonds, que também manteve uma carreira de êxito com o nome Babyface. Nas últimas semanas, o nome da cantora que foi encontrada morta num quarto de hotel em Beverly Hills, a 11 fevereiro de 2012, voltou a ser falado.
Além dos cinco anos sobre a sua morte e dos 25 anos do seu mais famoso filme, a intérprete de êxitos como «I will always love you» e «How will I know», que hoje teria 53 anos, volta a ser recordada no documentário «Whitney: Can I be me» e na comédia musical «The bodyguard», que estreia em França no início de 2018. O livro «Every little step - My story», escrito pelo seu ex-marido Bobby Brown, trouxe-a de novo à baila.
Lançado em junho do ano passado nos EUA, a obra autobiográfica recorda um autodestrutivo passado comum com muita violência doméstica e muitas drogas pesadas à mistura. «O crack [cocaína solidificada em cristais] é barato. Eu ganho demasiado dinheiro para fumar crack», admitiu publicamente Whitney Houston em 2002, numa desastrosa entrevista que deu à jornalista norte-americana Diane Sawyer.
25 anos depois, a banda sonora do filme «O guarda-costas» continua a ser a mais vendida de sempre. Nascida em Newark, New Jersey, a 9 de agosto de 1963, Whitney Elizabeth Houston foi modelo, compositora e produtora, a par de cantora e atriz. Filha da cantora Cissy Houston e prima da também cantora Dionne Warwick, teve apenas uma filha, Bobbi Kristina Brown. Também dependente de drogas, morreu afogada em 2015.
Texto: Luis Batista Gonçalves
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