Melânia Gomes foi a entrevistada deste sábado no programa ‘Alta Definição’, onde falou abertamente sobre a infância conturbada, marcada pelo vício em drogas do pai.

A atriz começou por homenagear a mãe, que diz ter sido um exemplo de força. “Posso ter dificultado a vida da minha mãe. Exigia muito. Era criança. Se pudesse voltar a trás, tinha muito mais compaixão. Foi uma guerreira”, afirmou.

A progenitora da artista foi mãe com 17 anos. Melância encarou a decisão de ser mãe como um ato de “não desistir” de si, mesmo com todos os problemas causados pelo progenitor.

“Não era a pessoa ideal para a minha mãe. Já apresentava sintomas de depender de droga. A minha mãe achou que eu era capaz de mudá-lo. Filho nenhum… Não sei, eu não consegui”, desabafou.

Melânia relatou vários episódios dolorosos com o pai, nomeadamente o rapto, quando tinha quatro anos, e contou também que sempre foi protegida desse lado obscuro pela mãe. “A maior parte das coisas más que eu sei que a minha mãe passou, foi o meu pai que me disse. Sempre teve essa preocupação, de me mostrar a mãe que eu tinha, de ser amiga dela porque tinha passado muito nas mãos dele. Ela nunca me contou nada. Só me contava das coisas boas sobre ele”.

No entanto, a atriz teve encontrou no avô e no padrasto figuras masculinas exemplares. “O meu avô foi o grande homem da minha vida. Mais tarde a minha mãe casou e esse companheiro, a quem eu chamo pai, também foi essencial”

Questionada sobre se se recorda de algum momento feliz com o pai, Melânia responde emocionada: “De ele sair para comprar uma cassete para gravar a Marina [Mota]. Pôs a gravar e no dia a seguir, vimos juntos. Foi a coisa mais bonita que fez”.