Foi em vão que Miguel Sousa Tavares se deslocou esta manhã ao Tribunal de Oeiras para a primeira sessão do julgamento do processo "por difamação e calúnia" que lhe foi movido pelo gestor bancário Armando Vara.
A audiência foi adiada para Maio próximo, por questões formais. Os advogados de ambas as partes pediram mais tempo para análise de documentos de última hora, solicitação que a juíza do caso atendeu.
No processo, em que Vara exige uma indemnização de 250 mil euros por "danos não-patrimoniais", estão em causa afirmações feitas por Miguel Sousa Tavares no "Jornal da Noite", da TVI, em 10 de Abril de 2007. Nesse programa, o comentador referiu que era "muito crítico" quanto a "muitas coisas no passado político" do então administrador da Caixa Geral de Depósitos. "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo desconfiado", disse Sousa Tavares.
Armando Vara entendeu que isto é "difamação e calúnia" e avançou para tribunal.
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