Herman José foi uma das personalidades a marcar presença na apresentação da grelha especial de fim de ano que a RTP1 preparou para os telespectadores. Relativamente ao apresentador irá haver um 'Cá Por Casa Especial Humor' sobre o qual o comediante teve a oportunidade de falar.

"Tenho a felicidade de fazer o que gosto. Como ando sempre na estrada e nos espetáculos, todo o tempo disponível que tenho é para dedicar a estes programas. Quando digo na brincadeira que estes quadros especiais são a custo zero, é o maior elogio que me podem fazer. Espremem do programa os momentos de humor e fazem uns especiais que funcionam sempre lindamente", defendeu.

Questionado sobre se de alguma forma se sente pressionado pela necessidade de audiência, Herman referiu: "O controlo de qualidade é das coisas mais importantes do mundo. Se a gente se desleixa um bocadinho e começa com a lei do menor esforço a coisa dá sempre para o torto. Enganamos as pessoas durante uns tempos, mas depois aquilo acaba".

Tenho uma preocupação com os números, não quero que o meu programa seja residual, quero que mantenha a sua clientela. Agora, lá está, por levar o Quim Barreiros não vou deixar de ter o Sérgio Godinho"Na RTP é possível fazer isso porque nós não somos trucidados se tivermos audiências menos boas, nos privados é muito complicado. Há pessoas que não aguentam. O próprio José Fragoso que é um tipo feliz e encantado aqui a fazer aquilo que faz acabou por ter um esgotamento na TVI. E depois há pessoas que são muito felizes naquela luta diária, constante, pelos números. Tenho uma preocupação com os números, não quero que o meu programa seja residual, quero que mantenha a sua clientela. Agora, lá está, por levar o Quim Barreiros não vou deixar de ter o Sérgio Godinho".

O sucesso de 'A Família da Lady Gaga'

O êxito não se consegue prever, é uma espécie de melão, só sabemos se está bom depois de aberto

Perguntou-se também ao humorista se estava à espera que a sua mais recente música, 'A Família da Lady Gaga' tivesse tanto sucesso: "Não, ela foi feita porque nos espetáculos eu precisava de uma coisa divertida que pusesse as pessoas a mexer. Não estava à espera que viralizasse e se tornasse numa coisa tão engraçada e tão intergeracional. O êxito não se consegue prever, é uma espécie de melão, só sabemos se está bom depois de aberto. O público só agarra naquilo que lhe apetece".

A Maria Rueff

Durante a conversa, Herman também falou de Maria Rueff, tendo em conta o susto recente que a artista apanhou na sequência de um enfarte: "A Maria está decidida a pegar nela e a partir agora para um ato diferente e tem esta tarefa ciclópica que é ver-se livre do tabaco, que agora não é tão difícil porque ainda está debaixo do susto, mas diz-me a experiência que daqui a uns tempos vai ser mais difícil", confidenciou.

E a passagem de ano...

O Réveillon, à semelhança do que acontece sempre, irá ser passado a trabalhar: "O ano novo vai ser em Castelo Branco com o David Antunes. Adoro trabalhar na passagem de ano, a única em que não trabalhei foi no ano em que o meu pai morreu, peguei na minha mãe e fomos para Monte Carlo armados em ricos e foi a passagem de ano mais triste da minha vida. Tenho de estar a trabalhar para ser feliz, é simbólico para mim", lembrou.

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