Agora, Rose McGowan entrou com uma ação legal contra Harvey Weinstein e dois dos seus ex-advogados, Lisa Bloom e David Boies, afirmando que ambos conspiraram para denegrir o seu nome e fazer com que não acreditassem nas suas alegações.

De acordo com o TMZ, a atriz apresentou os documentos legais para entrar com um processo contra o produtor e as antigos representantes, explicando que o caso "trata-se de um esforço diabólico e ilegal de um dos homens mais poderosos da América e seus representantes para silenciar as vítimas de abuso sexual".

Rose afirma que, em 2016, planeava escrever uma biografia e um livro motivacional, intitulado 'Brave', - obra que acabou por lançar no ano passado - com detalhes sobre as alegações contra Weinstein.

A artista alega que o produtor soube dos planos e "entrou em contacto com a sua equipa" com o objetivo de garantir que a história não fosse publicada "e, se assim fosse, ninguém iria acreditar na sua palavra".

Nos documentos, Rose afirma que os advogados de Weinstein trabalharam em conjunto e que "tentaram roubar" o livro, que não tinha sido publicado, para comprar o seu silêncio, alegando que, se não conseguissem impedi-la, iriam arruinar a sua reputação.

Entretanto, a atual advogada de Weinstein, Phyllis Kupferstein, já reagiu e criticou as alegações da atriz.

Num comunicado enviado ao TMZ, a mesma alegou que Rose apenas procurava "publicidade" e "dinheiro". "A partir do momento em que ela procurou receber vários milhões de dólares em troca de não fazer essas alegações infundadas, que rejeitamos, sabíamos que ela estava à espera de um momento oportuno para começar com isto", acrescentou, prometendo que iriam mostrar a suposta verdade.

Por sua vez, o representante de Lisa Bloom também respondeu às alegações, afirmando que "não há base factual ou legal credível para as reivindicações contra a sua cliente".

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