Quando Cristiano Ronaldo comprou um avião por 19 milhões de euros, não imaginava que a aquisição levasse ao despedimento do presidente da empresa que o vendeu, mas a verdade é que isto aconteceu mesmo.

Javier Monzón é o nome do homem que estava à frente da Indra, empresa responsável pelo negócio. E o que à partida parecia ser um grande negócio, veio a ditar o seu fim na companhia.

Falta de "transparência de vida" foi a justificação adiantada por parte do conselho de administração, após decidir o despedimento por unanimidade. Os gestores acusaram ainda Monzón de ocultar importantes detalhes da situação financeira da empresa.

Ou seja, a venda do Gulfstream G200 foi a 'gota de água' num 'copo' que acabou por transbordar. Em causa estão prejuízos de mais de 500 milhões de euros e ainda o facto de Javier ter utilizado o aparelho (avião de Ronaldo) frequentemente sem o conhecimento da administração.

De facto, a felicidade de uns, pode levar à desgraça de outros.