Robin Williams, de 63 anos, um dos atores mais queridos de Hollywood, morreu, por asfixia, esta segunda-feira, 11 de agosto, na sua residência da Califórnia, nos Estados Unidos.
As autoridades acreditam que se tratou de suicídio, tanto mais que Robin, segundo o seu agente, estava a combater “uma grave depressão”.
Segundo várias fontes citadas na imprensa internacional, o protagonista de filmes como “O Bom Rebelde”, que lhe valeu um Óscar, “Bom Dia, Vietname” e “O Clube dos Poetas Mortos” vinha travando, desde há dez anos, uma dura batalha contra a dependência do álcool e das drogas.
Robin Williams estava casado com Susan Schneider (a sua terceira mulher) e deixa três filhos: Zachary Pym, 31 anos, Zelda Rae, 25, e Allan, 22.
A dor da família foi expressa, ainda ontem, precisamente pela viúva: “Perdi o meu marido e o meu melhor amigo e o mundo perdeu um dos seus mais amados artistas e o mais bonito dos seres humanos”, comentou Susan Schneider.
Mal foi conhecida a infausta notícia, celebridades de todos os quadrantes apressaram-se a enviar mensagens de condolência à família do ator.
Um dos testemunhos mais significativos saiu da Casa Branca, com Barack Obama a lamentar a morte de “um ator único”. “Robin entrou nas nossas vidas como um estranho, mas acabou tocando todos os elementos do espírito humano. Fez-nos rir. Fez-nos chorar. Entregou o seu imensurável talento, livre e generosamente, àqueles que mais precisam, desde as nossas tropas no estrangeiro aos marginais nas nossas ruas”, sublinhou o presidente norte-americano em comunicado.
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