"É isto. É isto que os profissionais de saúde têm para comer durante um turno de quase 11 horas", é desta forma que António Raminhos dá início a um desabafo onde revela uma fotografia de uma refeição recebida no hospital por uma amiga enfermeira.

"Não anda a circular na net, foi uma amiga enfermeira que me enviou... ah e falta uma maçã que já tinha deitado fora porque estava podre! Quem anda a salvar vidas... é isto. E não só", continua o humorista, revelando todas as outras necessidades vividas neste momento pelos profissionais de saúde.

"Nos serviços não há roupa para as camas, não há almofadas, não há pijamas, não há roupa interior para os doentes. Isto é uma guerra e nós podemos ser o exército. Como? Identifiquem aqui todas as grandes marcas, hipermercados, hotéis e lojas de vestuário (que podem fornecer a roupa). Se conhecem alguém diretamente, passem a mensagem", apela.

Por fim, e para que prevenir críticas, António Raminhos pede que o seu apelo se estenda a todos os que vivem dificuldades nest período particularmente delicado que vivemos: "Não é altura de apontar o dedo, se querem ser heróis do teclado, sejam a ajudar. E sim, eu sei que há bombeiros a passar pelo mesmo, há camionistas, desempregados... se preferirem fazer isto por esses, força! É altura de fazer alguma coisa dentro da medida de cada um".

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