Apesar de já ser uma amante do Natal, Inês Folque não deixa de reconhecer que esta época festiva tornou-se ainda mais especial com a chegada dos filhos.

Mãe de dois rapazes, Tomás, que nasceu em janeiro de 2020, e Francisco, que chegou em abril de 2022, ambos fruto do casamento com Gonçalo Ribeiro Telles, a artista contou ao Fama ao Minuto como é que foi o primeiro Natal com os dois meninos. Além disso, revelou que as crianças têm personalidades distintas.

Num evento promovido pela Auchan, confessou também que todos os anos não resiste em comprar mais um miminho para acrescentar ao seu, diz, já grande "recheio natalício". E não deixou de lado as recordações que guarda da infância.

Sobre este ano que passou, Inês Folque sentiu que passou a correr. "Sinto que fugiu das mãos, não sei onde é que ele foi parar", afirmou.

Todos os filhos vêm trazer um complemento à família, vêm preencher uma pecinha que nós nem nos apercebíamos que nos faltava. Este ano estou super entusiasmada porque ele já anda, tem imensa curiosidade

É uma pessoa que gosta do Natal?

Amo de paixão o Natal, entusiasmo-me imenso. Sou péssima porque já tenho um bom recheio natalício, só que não aguento e todos os anos acabo a comprar mais - porque acho que cada vez há coisas mais giras e mais originais. E agora com dois miúdos pequenos, o Natal tem outro significado. Tive sempre um fraquinho especial pelo Natal, mas desde que sou mãe, vê-los a gozarem isto de uma maneira tão especial, tão autêntica, tão genuína… A história de decorar a casa é todo um momento…

É engraçado porque achava que o Tomás tinha uma personalidade muito vincada, e depois de ter tido o Francisco percebo que o Tomás é muito mais 'molinho' e 'maleável'

Como foi no ano passado, tendo sido a primeira vez com o filho mais novo, o pequeno Francisco?

Foi ótimo! Ele já era gente. A parte difícil foi conseguir manter as decorações. O Tomás, o mais velho, apesar de tudo, nunca passou assim um período - talvez o segundo ano dele foi mais ativo em ir buscar as coisinhas. O Francisco, como era mais pequenino, ainda não tinha um ano mas já agarrava e mexia-se, já conseguia chegar às coisas, desafiou-me várias vezes a ter que voltar a redecorar. Houve umas bolas que se partiram também, mas foi muito especial.

Todos os filhos vêm trazer um complemento à família, vêm preencher uma pecinha que nós nem nos apercebíamos que nos faltava. Este ano estou super entusiasmada porque ele já anda, tem imensa curiosidade com tudo e estou muito curiosa para ver como é que vai reagir a este Natal.

Já nota, então, traços de personalidade completamente diferentes entre os irmãos?

É impressionante, eles são completamente diferentes. Estranhamente, sempre achei que o Tomás se iria impôr muito mais ao Francisco, e não. O Francisco impõe-se imenso ao Tomás, não deixa, de todo, que o Tomás leve as dele avante. Pelo contrário, o Tomás desiste sempre. É engraçado porque achava que o Tomás tinha uma personalidade muito vincada, e depois de ter tido o Francisco percebo que o Tomás é muito mais 'molinho' e 'maleável'. Depois têm coisas muito parecidas, adoram os dois maluqueiras, trepar, subir, esconder... Mas no geral são muito diferentes.

Cada vez mais tenho noção que a única coisa que interessa é nós vivermos ao máximo o presente, gozarmos muito os nossos filhos. Nós sabemos, é cliché, mas efetivamente passa mesmo muito rápido

Como é que passa esta época do ano? Há tradições que mantém desde criança?

Não somos tradicionais, na minha família do lado dos meus pais, porque temos muito aquela coisa de não comermos as típicas comidas de Natal. Normalmente, a refeição que fazemos juntos escolhemos o que mais gostamos todos, desde petiscos que nada têm a ver com o Natal, coisas muito espanholas às vezes – o pão com tomate, torrão… Essencialmente, aquilo que não muda e que me traz imensas lembranças desde pequenina, é o estar em família.

Antigamente – agora já não vamos –, conseguimos durante muitos anos ir passar o Natal a Espanha ano sim, ano não. Agora, como é tão confusa essa fase, já somos tantos, mais de 60 na minha família do lado da minha mãe, é mais fácil combinar numa fase que não seja Natal. Mas ainda mantemos muito isto de estar em família, a presença dos avós, o podermos só estar naqueles dias e gozarmos muito uns aos outros que às vezes é difícil com o dia a dia, com as correrias... As lembranças que tenho do Natal é sempre uma casa cheia com muitas crianças a correrem e muitas brincadeiras, e acho que isso mantemos.

Estando já a terminar o ano de 2023, como foram estes últimos meses?

Estou um bocadinho assustada com a velocidade que passou este ano. A sensação que tenho é que cada vez isto acelera mais. Cada vez mais tenho noção que a única coisa que interessa é nós vivermos ao máximo o presente, gozarmos muito os nossos filhos. Nós sabemos, é cliché, mas efetivamente passa mesmo muito rápido. E cada vez mais tenho o cuidado de encontrar espaço e tempo para estarmos em família e gozarmos, a sério, uns aos outros. E perder aquela ansiedade e preocupações que às vezes nos tiram tanto tempo e nos desgastam tanto, e que nos fazem perder outras coisas boas.

Nem sempre é fácil, com o dia a dia e com o meu trabalho, agora que estou mais dedicada ao digital, é muito stress e ansiedade. Tenho um mês que tenho muito trabalho e outro que tenho menos, e tenho feito esse exercício de ter calma. O mais importante é que estamos saudáveis, cheios de energia, de vida, estamos todos bem e a gozar um bocadinho uns aos outros. Mas sinto que foi um ano que fugiu das mãos, que desapareceu, não sei onde é que ele foi parar.

Leia Também: 'Quem Diria' com Inês Folque. "Sou um bocadinho medricas"