Esta semana, Ricardo Martins Pereira, gravou um vídeo para a sua página de Instagram no qual denunciava as medidas políticas e sociais que eram defendidas pela Climáximo, grupo de ativistas responsável, por exemplo, pelo corte da 2.ª Circular esta terça-feira.
"Podemos ser perfeitamente a favor da implementação de medidas que melhorem o ambiente e sermos contra organizações como a Climáximo. Estas organizações têm uma agenda escondida e não é assim tão escondida, basta ir ao site deles e ver", defendeu Ricardo, mais conhecido como 'O Arrumadinho'.
Posteriormente, o ex-marido da 'Pipoca Mais Doce' comenta as medidas de forma visivelmente indignada
"- Habitação deve ser nacionalizada, ou seja, as pessoas não têm direito a ter casa, as casas são do Estado, são públicas, e depois o Estado é que as distribui pelas pessoas;
- A extinção de empregos, por exemplo, na área da publicidade e da comunicação, para eles as pessoas não têm direito a trabalhar nestas áreas;
- Acabar com a polícia e o exército;
- Redução do horário de trabalho para 32 horas semanais;
- O espaço de trabalho deve ser democrático e quem decide as condições laborais são os trabalhadores", enuncia.
Por fim, destaca a medida que mais o surpreendeu pela negativa: "Participação de todas as pessoas a partir dos seis anos nos processos de decisão. Ou seja, se tens mais de seis anos deves ter direito de voto e direito de decidir como é que vai ser a nossa sociedade".
Ontem, dia 5 de outubro, Ricardo Martins Pereira voltou a abordar o assunto, depois da 'reação' por parte do grupo Climáximo ao seu vídeo.
"Venho aqui só denunciar a estratégia aldrabona e vigarista com que a Climáximo está a reagir ao meu post", atira.
"Tive uma catadupa de gente a chegar e a comentar, todos eles ligados a associações ambientalistas, a mandar-me mensagens e tudo mais, a chamar-me mentiroso, aldrabão, que tudo aquilo que eu digo é mentira, que é tudo manipulado, e que nada daquilo está no site. E o que é que a Climáximo fez? Foi ao site, à sua parte das reivindicações, alterou estrategicamente todos aqueles pontos que eu referi no meu post, para fazer passar a ideia de que eu estou a mentir, porque aquelas coisas foram inventadas por mim", nota.
Na visão do empresário, não haveria qualquer problema em que Climáximo admitisse que defendia aquelas medidas, mas que tinha mudado de opinião. Contudo, realça, não foi isso que aconteceu. "Não havia problema nenhum nisso, até era de louvar, todos nós agradecemos que haja ação climática que não tenham uma agenda política e que não defendam aquelas coisas estapafúrdias que não estavam no site", completa.
Na galeria, poderá ver os prints partilhados por Ricardo Martins Pereira que, conforme assegura, mostram as alterações feitas no site após a polémica.
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