Pamela Anderson tornou-se uma celebridade mundial, não apenas pela sua participação na mítica série dos anos 1990 - ‘Marés Vivas’ - mas também por ser ter estado bastante associada ao mundo erótico, tendo posado 14 vezes para a revista Playboy.

Em entrevista a Piers Morgan, a atriz relembrou precisamente alguns dos acontecimentos que mais a marcaram durante as inúmeras vezes que visitou a mansão da Playboy. Sem dúvida que uma das experiências mais loucas por que passou foi uma vez em que numa visita à mansão reparou que várias modelos queriam vê-la a fazer sexo com o dono, Hugh Hefner.

“Toda a gente estava nua e as raparigas que estavam no piso de baixo subiram as escadas e foram para o primeiro piso. Segui-as e pensei, ‘O que poderá estar a acontecer aqui?’ Sete raparigas, uma de cada vez com o Hef”, relembra. “Fiquei no fundo da cama a assistir e depois começaram a olhar para mim. Aí apercebi-me 'Isto não é um filme. Preciso de ir embora'”, recorda.

Questionada sobre Hugh Hefner, que morreu setembro do ano passado aos 91 anos, a ex-playmate descreveu-o como "um pioneiro" e "um verdadeiro gentleman". "Ele adorava o sexo feminino e empoderava as mulheres", disse.

Na mesma entrevista, a artista falou acerca de um dos seus comentários relativamente à onda de denúncias de assédio sexual em Hollywood. Na altura referiu: “Sabes no que te estás a meter quando entras num quarto de hotel sozinha com outra pessoa”.

Apesar da polémica gerada à volta destas palavras, Pamela fez questão de sublinhar que sempre apoiou as mulheres em todos os seus avanços na indústria, mas que também não esquece os homens.

“Tenho dois filhos jovens rapazes e sempre me preocupei sobre a possibilidade das mulheres os acusarem injustamente de algo e arruinarem a sua vida, por isso, acho que se as pessoas me perguntarem se sou feminista não quero que me digam como deverei ser mulher”, sublinha. “Prefiro que os homens sejam mais apaixonados e agressivos e deem o primeiro passo e não quero que os homens sintam que não conseguem, mas claro que há pessoas que vão demasiado longe”, completou.