Mário Augusto recorreu ao Facebook para fazer um balanço da cerimónia dos Óscares, que aconteceu no passado domingo, 12 de março, tendo sido transmitida em direto pela RTP. Conforme o próprio destaca, nas redes sociais acabou por ser alvo de diversas críticas pela forma como conduziu a cobertura dos prémios.

"A RTP pelo terceiro ano mostrou a festa em direto. Bem sei (pelas mensagens que fui recebendo) que houve quem se indignasse por aqui e ali ter falado por cima de discursos, outros reclamaram por não ter falado mais ou por não traduzir mais as palavras dos vencedores, explicar melhor o contexto... enfim, fiz o que pude e ajustando ao longo da emissão, no peso certo das palavras ditas num evento com quatro horas em direto e sem rede", começa por contextualizar.

"Já ando há anos nisto há demasiado tempo (mais de 35 anos) para saber que nunca se agrada a todos, a regra é fazer sempre com humildade, preparação e entusiasmo. Tenho um cuidado maior para não cometer gafes (já encontrei algumas), na pressão dos momentos, por vezes baralhamos a reflexão e nos semáforos das palavras lá vai uma gafe...", continua.

Entretanto, explica: "A todos os que mandaram dicas de: 'fala menos... ou ... fala menos…porque traduz mais e explica tudo?'. Agradeço a todos o cuidado porque estar em direto quatro horas é dose. Os minutos são mais longos, há vários terminais neuro sensoriais a debitar ao mesmo tempo, a processar a informação que chega, traduzir e conduzir uma emissão. Acreditem é mesmo muito diferente do que estar no outro lado do terminal no sofá a seguir com entusiasmo os momentos. Tentei equilibrar com sensatez".

"Aos que estiveram a seguir em direto na RTP, desculpem qualquer coisinha... se aqui falei de mais, acolá falei de menos… nunca se agrada a todos", diz, por fim.

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