Nicolau Breyner deixa muitas saudades não só nos que se cruzaram com o ator, como também em todos os que acompanharam a sua carreira.

Manuel Luís Goucha esteve à conversa com o Fama ao Minuto e falou sobre esta grande perda no mundo da representação.

"Perdemos um homem talentosíssimo nas mais diversas áreas, como cantor, autor, ator, produtor e realizador. Perdemos um ser humano maravilhoso. É muito curioso. Habitualmente quando as pessoas morrem são maravilhosas. Não há ninguém que diga mal do Nico. O Nico atinge uma coisa que eu não atingirei e muito poucos atingem que é unanimidade. O Nico tocou a vida das pessoas, dos que privaram com ele, dos que trabalharam com ele e dos espectadores. Porque gostavam de o ver na televisão, no cinema e no teatro. Menos no teatro porque ele não gostava muito de fazer teatro. Não gostava da rotina, de representar diariamente”, disse o apresentador da TVI.

Acima de tudo, Manuel Luís Goucha vê Nicolau como "um ser maravilhoso". "Pego na frase do Rodrigo Guedes Carvalho ontem na despedida do Jornal das 8: "Ele era um homem decente”. E num país de gente tão pouco decente, é maravilhoso que tenha havido um homem decente", acrescentou.

Para o apresentador, a vida do ator é aquilo que mais se destaca. "Ele gozou a vida, saboreou a vida. Acima de tudo, é a vida. A relação que ele tinha com a vida. O saborear a vida".

"Tive uma longa conversa naquelas séries que fiz para a TVI24, conversas de uma hora, e alguém lhe perguntou se ele tinha medo da morte e ele responde com uma frase fantástica que é: 'Eu não tenho medo da morte, eu teria medo era de não viver'. E ele viveu", concluiu.