No programa "Ídolos", da SIC, Carlos Costa distingue-se dos restantes concorrentes. As sobrancelhas arranjadas, o estilo de roupas, o cabelo afro e a expressividade fizeram com que Pedro Boucherie Mendes, um dos jurados do concurso, lhe dissesse no primeiro casting que não gostava da sua imagem.

Mas este jovem madeirense não se encolheu, seguiu o seu caminho e não tenciona mudar. Numa confidência a SapoFama, revelou que sempre quis ser diferente e que sempre cultivou a aparência física: "Sempre tive imenso cuidado com a minha imagem, desde criança. Agora ainda tenho mais porque trabalho no mundo das artes. A minha mãe é venezuelana e também é muito cuidadosa com a aparência".  

Marcar pela diferença não é, contudo, um objectivo premeditado do concorrente que a partir do próximo domingo começa a ser avaliado por outro júri: os telespectadores.

Carlos adiantou a SapoFama que não se preocupa demasiado em ser diferente. "Nunca trabalhei para ser diferente. Sempre fui diferente porque tenho traços físicos que o impõem", disse. Mas admite: "Sou um pouco excêntrico e gosto de cultivar essa imagem".

O finalista de 17 anos vive em Lisboa há dois anos com a irmã mais velha, Cláudia, de 23. Mas tem dois irmãos mais novos, Edir, de 13 anos, e Rui, de 4, que vivem com a mãe na Madeira. Suspendeu os estudos (tem o 10º ano) para perseguir o sonho de ser cantor.

Durante os últimos meses, na capital, teve a oportunidade de se testar em musicais como "High School Musical" ou "Livro da Selva". Como referências musicais não tem dúvidas: "O meu ídolo feminino é a Beyoncé. O masculino é Ewan McGregor (actor que fez o musical ‘Moulin Rouge' ao lado de Nicole Kidman), que tem uma grande voz".

 

(Texto: Rita Bravo)

(Foto: Bruno Raposo)