
Cláudio Ramos dedicou, no seu blogue, um curto mas sentido texto à região que mais parece admirar em todo o país. “Não sei se é o cheiro, se são a pessoas se sou eu, se é do meu sangue. O Alentejo será o meu lugar encantado sempre. Mesmo que o tempo mude, que as ideias mudem, que as pessoas mudem. Os meus sonhos vão passar pelo Alentejo”, começa por dizer.
Num conjunto de elogios, o apresentador enumera algumas características tipicamente alentejanas e que o fazem dele um homem feliz, como por exemplo “O escaldar do alcatrão, o cheiro a terra batida, as casas caiadas de branco, o azul nos rodapés, uma cadeira pequena à porta e uma conversa que se ouve a manhã toda”.
É por estas e muito mais razões que, diz em tom de lamentação, “o Alentejo é parte da minha vida, porque não pode ser a vida toda”. “O Alentejo, que é um lugar de todos, passa a ser de cada Alentejano quando se vive a verdade da terra. A tal terra a cheirar à gente que continua a meter a mãos nela. Na terra. Só assim se sabe a que sabe ela”, remata.
O texto pode ser lido na íntegra aqui.
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