Horas depois de ter sido anunciado o regresso de 'Taskmaster' à RTP (que acontece já no próximo dia 16 de março), Nuno Markl partilhou nas redes sociais algumas das reações eufóricas dos fãs do formato.
A notícia deixou em êxtase milhares de pessoas que tinham saudades do programa, até porque a versão britânica, que tem sido exibida no canal público enquanto não estreia a nova temporada, não convenceu os portugueses.
"A quantidade louca de repartilhas do post de anúncio da data do 'Taskmaster', tanto entusiasmo - isto deixa-nos genuinamente felizes. Obrigado por isto. Este programa é uma felicidade de fazer, e é uma felicidade ver o impacto que tem em vós. No entanto, tenho de vos pedir que evitem fazer duas coisas neste estaminé, precisamente pelo quanto este programa é felicidade e coisas boas: uma, mensagens de ódio sobre concorrentes passados, presentes ou futuros. O mundo - e tudo o que este programa envolve e significa - não precisa disso. Claro que há quem goste mais de umas pessoas e menos de outras. É normal. Mas daí até a coisas que, de vez em quando, se lêem, vai um salto maior do que o que o Cândido deu para cima de mim na temporada anterior. Ser tóxico e gratuito é o oposto do que este programa representa", começou por escrever o comunicador.
De seguida, Markl abordou a insatisfação relativa ao formato original: "Também me encanitam um bocadito as mensagens de ódio para com o original britânico, por duas razões: devemos tudo àqueles mestres. O conceito, as provas - tudo coisas geniais saídas da mente do Alex Horne e sua equipa. A razão pela qual alguns espectadores de cá não aderem ao original é simples: eles são britânicos, nós somos portugueses. Somos povos diferentes, culturas diferentes, sensibilidades diferentes, humores diferentes. O humor britânico é, como o próprio nome indica, britânico - eu adoro-o desde sempre, mas não funciona para algumas pessoas por estas bandas e não há mal nenhum nisso. O 'Taskmaster' original não é mau, nem fraco, nem pior - é diferente, e é um dos melhores programas de entretenimento da História".
Markl revelou ainda que o criador do formato, Alex Horne, tem a preocupação de "dar dicas" aos apresentadores do programa noutros países, o que fez com ele próprio e com Vasco Palmeirim.
"Já fiz parte de muita coisa em TV; o Taskmaster tem uma mística especial que senti também quando fiz a série 1986. Um e outro são uma pura alegria de fazer, um prazer, uma paz (até quando levo com coisas e pessoas em cima). A maioria dos nossos espectadores está sintonizada com esse espírito e obrigado por isso. Não manchemos esse espírito com embirrações", escreveu Markl por fim.
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