Naomi Campbell foi proibida de liderar qualquer instituição de caridade em Inglaterra ou no País de Gales, durante cinco anos.
Em causa está uma investigação que concluiu que existiu má utilização de fundos na sua organização sem fins lucrativos, a Fashion for Relief.
Na quinta-feira, 26 de setembro, a Britain’s Charity Commission, citada pela People, revelou a conclusão da investigação que determina que a supermodelo "governou de forma inadequada" a Fashion for Relief, que criou em 2015 para angariar fundos para diversas causas humanitárias e ambientais.
Campbell e outros colegas são acusados de usar as suas posições de poder para pagar viagens de avião caras, estadias em hotéis de luxo e tabaco, com dinheiro da organização.
"Estes custos incluíam tratamentos de spa, serviços de 'room service', e a compra de cigarros e produtos de hotel", diz o relatório, citado pela mesma publicação.
De acordo com um comunicado disponível no site do governo do Reino Unido, "a investigação descobriu que entre abril de 2016 e julho de 2022, apenas 8,5% das despesas da instituição de caridade foram gastas em subvenções de beneficência".
De notar que a Fashion for Relief foi dissolvida em março de 2024.
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