Miguel Vicente desistiu do 'Big Brother - Desafio Final' esta semana, no dia em que completou 30 anos, e esteve esta manhã no 'Dois Às 10', à conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos.
A apresentadora começou por questioná-lo sobre o motivo pelo qual decidiu desistir.
"Para mim não foi uma desistência, não considero que tenha desistido. Mas se muitas pessoas assim o considerarem, desistir não deve ser olhado como uma forma de fraqueza, mas sim como um ato de coragem", começou por dizer.
"Desistes quando sabes que não és o primeiro salvo contra um daqueles que também é considerado um dos melhores jogadores. Não sentes que as pessoas iriam ligar uma coisa à outra?", voltou a questionar Cristina Ferreira.
"Podem ligar ou não. As pessoas que gostam de mim vão sempre acreditar [em mim] e se eu for julgado pela minha verdade, ou odiado por ela, [pois] que seja. Saí como uma forma de manifesto perante algumas injustiças", continuou. mencionando que uma dessas injustiças foi quando recebeu uma nomeação direta a par de Bruno Savate, motivada por os dois se terem envolvido numa discussão mais acesa.
"Sentes que o público te julgou?", voltou a perguntar a apresentadora. "Eu estava a sentir alguma manipulação na edição das imagens e depois cá fora confirmei. Senti que alguns concorrentes estavam a ser protegidos, como o Francisco Monteiro, o Bruno Savate e a Noélia", continuou, explicando depois em que é que sentia manipulação. "Por exemplo, eu fazia quatro coisas bem e uma mal e dava-se muito ênfase àquilo que eu fazia mal".
"Então mas tu vais para reality show e não sabes que é isso que acontece?", questiona Cristina, ao que Miguel respondeu afirmativamente, apontando o dedo à forma como eram vistos os outros participantes. "Sim, mas via igualmente outros concorrentes fazerem o mesmo e não via esse ênfase [no caso deles]", continuou, revelando que sente "mais amor do público com esta saída" do que quando venceu a edição de 2022 do programa.
"E se tivesses sido salvo, tinhas ficado?", questionou Cláudio. "A decisão do público foi o culminar das injustiças e eu pensei: 'Estou aqui a trabalhar, a dar tudo de mim, e isto não está a ser reconhecido'. Fui para o confessionário, segundo a psicóloga tive um ataque de pânico, não estava aqui feliz...", acrescentou ainda.
"Tens o título de diabo. Achas que te assenta bem?", questionou Cristina. "Sim, eu não sou nenhum santo e quando eu quero despoletar uma reação boa, consigo, e uma reação má também", afirmou ainda o ex-participante.
Durante a entrevista houve ainda tempo para falar sobre Patrícia, de quem era amigo, mas que o desiludiu, segundo refere o concorrente.
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