O médico que cuidava de Michael Jackson no momento da morte, Conrad Murray, aceitou entregar-se hoje às autoridades para responder no processo relacionado com a morte do cantor de "Thriller" e "Bad" e dar andamento ao caso, informa o site TMZ.

Ainda estão a ser ultimados os pormenores da rendição, mas o advogado Ed Chernoff escreveu, ontem à noite, no seu site pessoal: "Digam-nos onde e estaremos lá"!...

O anúncio de que Conrad Murray iria entregar-se surge depois de discussões entre a defesa e a acusação sobre se o médico deveria ser detido ou autorizado a entregar-se.

Os investigadores da Polícia de Los Angeles, que têm passado os últimos sete meses  a investigar Murray a pente fino, desejavam detê-lo na sua residência e ficaram descontentes com esta decisão, revelou uma fonte à Associated Press.

Michael Jackson, o "rei" da Pop, morreu de overdose, aos 50 anos, no dia 25 de Junho de 2009, na sua mansão de Los Angeles, onde era seguido por Conrad Murray, um cardiologista que exerce a profissão em Houston e Las Vegas.

O clínico, que deverá ter uma audiência com o juiz nas próximas horas, será formalmente acusado de homicídio culposo.

Conrad Murray, de 56 anos, já admitiu que administrava doses do anestésico Propofol que, mais tarde, a autópsia revelaria ter sido a causa da morte de Michael Jackson.