É uma das histórias mais engraçadas deste Verão. Envolve Carolina Patrocínio, a forma como ela come a fruta, e uns brincalhões que querem "libertar da escravidão" a empregada doméstica da apresentadora.
Tudo começou com uma entrevista de Carolina ao programa "Episódio Especial", da SIC. Além de uma declaração polémica ("Sou uma pessoa competitiva, odeio perder e prefiro fazer batota a ter de perder..."), a jovem estrela de televisão fez esta confidência curiosa: "Odeio os caroços nas frutas. Só como cerejas quando a minha empregada tira os caroços por mim. Não como fruta se tiver de a descascar, nem como uvas com grainhas."
Horas depois, alguém decidiu reagir, criando no "Facebook" um movimento denominado "Libertem a Empregada da Carolina Patrocínio!". Para os anónimos promotores desta revolucionária iniciativa, é necessário pôr fim à "desumanizante tortura" a que a pobre doméstica está sendo sujeita, por ter de tirar os caroços às cerejas da "burguesa" Carolina.
Em escassos três dias, o movimento já conta com mais de dois mil aderentes, muitos deles, naturalmente, simples curiosos e observadores do fenómeno.
Esta sexta-feira, no "Correio da Manhã", a infeliz "escrava" deu a cara e falou: não quer ser "libertada"!
Chama-se Ângela de Jesus, é brasileira de Minas Gerais e trabalha há meia-dúzia de anos para a família Patrocínio. Neste momento, serve Carolina e sua irmã Mariana, que partilham uma moradia no Restelo, em Lisboa, e garante que se sente "muito bem" e é "muito bem tratada".
Num breve depoimento, a empregada doméstica revela que começou a arranjar a fruta das meninas há vários anos, a pedido da bisavó de Carolina, e que continua a fazê-lo com muito gosto: "Ela nem precisa de me pedir para lhe arranjar a fruta. Já se tornou um hábito e eu não me importo nada de o fazer", diz Ângela de Jesus.
Ao mesmo tempo, a empregada desmente que Carolina seja uma menina mimada: "É um doce de pessoa, sempre muito gentil e respeitadora."
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