Quer comentário lhe merece a capa da VIP?
É sinal de que sou importante... Não estou a fazer nenhum trabalho com visibilidade e as pessoas fazem capa comigo. Não farei grandes comentários. Não devo à Imprensa nenhum tipo de justificação em relação à minha vida pessoal e privada.Mas é verdade que é viciada em jogo?
Mesmo que tivesse o vício do jogo, assumi-lo-ia. Foi sempre com o meu dinheiro e não com o dinheiro dos outros. Há coisas muito estranhas que vieram publicadas naquela revista. Primeiro tenho o vício do jogo, depois entrego as chaves de um carro de luxo ao porteiro...bem, há coisas ali que são complicadas. O texto acaba com uma frase que diz que cheguei ao final do poço mas depois não se refere a mim. É um tipo de jornalismo que não interessa.Chegou a ser contactada por alguém da revista?
Fui contactada mas, como estava na Tailândia, atendi o telefone educadamente, como sempre faço, e fui eu a pagar a chamada. O que tenho a dizer é que um jornalista minimamente inteligente tem que conhecer o meu percurso. Não comecei ontem. Vou fazer 48 anos e como toda a gente sabe nasci em 1962. Não escondo a idade mas não gosto que devassem a minha vida. Se eu tenho o privilégio de ter gente a investigar-me e a correr atrás de mim para me fotografar sem eu saber, só acontece porque sou importante. Porque nesta altura nem tenho um trabalho com tanta visibilidade - e quando tenho ninguém se interessa por isso... É um estilo de Imprensa que não merece o meu respeito.E por falar em trabalho. Tem novidades?
Fiz um trabalho que não foi capa de revista, que se chama "Isto Agora Vai ou Marcha" e que deu emprego a 20 pessoas de Outubro a Março. Fizemos o último espectáculo no dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, e percorremos várias localidades como Paredes de Coura, Mealhada, Aveiro, Coimbra, enfim...fizemos quase todos os distritos. Mas pelos vistos a Imprensa não soube disso. Nada me espanta, porque foi uma situação semelhante ao que aconteceu com o meu disco em 1996: ninguém falou dele. Esse disco existe e foi gravado com 52 músicos ao vivo e ninguém soube da existência dele. Isso sim, é uma coisa bonita, mas ao que parece o que interessa são as coisas feias.Neste momento aproveita para descansar?
Estou a descansar desse espectáculo, mas já estou a pensar no próximo. Quero voltar a percorrer um país que é uma coisa que me dá prazer. Quero estar perto do público que gosta de mim e que me respeita.Regressou há pouco tempo do estrangeiro. Teve problemas com os voos?
Não tive problema, nenhum graças a Deus. Estive de férias em Banguecoque e Phuket com uma amiga. Foi fantástico, com muito sol, que deu para ganhar uma cor. Já é a terceira vez que lá vou. O seu coração está preenchido?
O meu coração está sempre bem. Fiz um electrocardiograma o ano passado e está tudo fantástico (risos).Fala-se de uma reaproximação com Oceano. É verdade?
Nunca houve um afastamento, portanto não há reaproximação...Mas namoram?
Não. Seremos eternamente bons amigos.
(Entrevista: Joana Côrte-Real)
(Fotos: Arquivo SapoFama)
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