Três dias antes, na sexta-feira , também às 19h30 locais, os seus filhos, liderados pelo primogénito, o rei Carlos III, participarão na "vigília dos príncipes" diante do caixão da monarca.
Isabel II faleceu na quinta-feira da semana passada, 8 de setembro, aos 96 anos, após sete décadas de reinado. Foi sucedida pelo seu filho, Carlos III.
O caixão com o corpo da monarca foi levado ontem para Westminster Hall, a área mais antiga do Parlamento, uma sala majestosa do século XI que é o berço institucional do Reino Unido.
O rei Carlos III tem esta quinta-feira o seu primeiro dia sem compromissos oficiais desde a morte da sua mãe. Passará o dia na sua residência de campo de Highgrove, após os primeiros dias de reinado que provocaram polémica pelas suas demonstrações de irritação.
Durante os próximos cinco dias, centenas de milhares de britânicos e estrangeiros, número que pode chegar a 750.000 segundo a imprensa, passarão pelo local, que permanecerá aberto até à madrugada de 19 de setembro, dia em que acontecerão o funeral de Estado na Abadia de Westminster e o sepultamento na capela George VI do Castelo de Windsor.
10 quilómetros
O governo já alertou que a espera para ver o caixão da rainha pode chegar a 30 horas numa fila de até 10 quilómetros, que atravessa o centro da cidade ao logo do rio Tâmisa. "Tenham isto em consideração antes de decidir comparecer ou trazer crianças", alertou Downing Street.
Mais de 100 chefes de Estado e de Governo e outras personalidades devem comparecer ao "funeral do século", como o presidente americano, Joe Biden, o brasileiro Jair Bolsonaro, o rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador do Japão, Naruhito.
O enterro da soberana que conheceu 15 primeiros-ministros - o primeiro, Winston Churchill, nascido em 1874 e a atual, Liz Truss, nascida em 1975 - acontecerá no mesmo dia no Castelo de Windsor numa cerimónia privada.
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