Em 2021, o príncipe Harry e a mulher, Meghan Markle, deram uma polémica entrevista a Oprah Winfrey.

Numa nova entrevista que deu a Tom Bradby, transmitida ontem, 8 de janeiro, o duque de Sussex lembrou esse momento, aproveitando para fazer uma esclarecimento acerca de algumas das declarações.

À época, Meghan revelou que quando engravidou do primeiro filho, Archie, havia "preocupações e conversas quanto à cor da pele do bebé quando este nascesse".

"Na entrevista a Oprah acusou os membros da sua família de racismo...", recordou Bradby.

"Não", afirmou o duque de Sussex. "Foi o que disse a imprensa britânica, não foi? Alguma vez a Meghan mencionou que 'eram racistas'?", questionou.

O entrevistador respondeu: "Ela disse que houve comentários duvidosos sobre a cor de pele do Archie. Não descreveria isso essencialmente como racista?".

"Há uma diferença entre racismo e preconceito inconsciente... são duas coisas diferentes", explicou o príncipe.

"Assim que é notado e que te é exposto enquanto individuo, ou instituição, que tens um preconceito inconsciente, a partir daí tens uma oportunidade de aprender e evoluir... de outra forma, o preconceito inconsciente acabará por chegar à categoria de racismo", afirmou.

Entretanto, Harry deu como exemplo a recente polémica na realeza que envolveu Susan Hussey, antiga dama de companhia da rainha Isabel II e a ativista Ngozi Fulani.

"O que aconteceu com a Ngozi Fulani é um ótimo exemplo do ambiente na instituição", afirmou.

O príncipe disse igualmente que ele e Meghan "adoravam" Lady Susan, até porque esta ofereceu ajuda a Markle quando se juntou à família real.

"Achamos que ela é incrível. Também sei que ela não tinha más intenções. Mas a reação da imprensa britânica e das pessoas online por causa das notícias que surgiram foram horríveis, absolutamente horríveis", completou.

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