Há mais uma celebridade internacional a caminho de Portugal. Depois de Madonna, Monica Bellucci, Philippe Starck, Michael Fassbender, Eric Cantona, Joana Balaguer, Christian Louboutin e John Malkovich, agora é a vez de Florent Pagny, um dos maiores cantores franceses da atualidade. Numa das muitas entrevistas de promoção ao novo álbum, «Le présent d'abord», anunciou a saída de França «por razões fiscais».
«Estou na fase de instalação na minha residência portuguesa», admitiu ao Le Parisien. «A vida é extraordinária lá. Mas vou também por questões fiscais. Toda a gente vai para Portugal por razões fiscais», afirmou ao jornal o também mentor da versão francesa do programa «The Voice». Florent Pagny invoca «três regras fiscais» para a mudança. «Não há impostos sobre as heranças», diz.
«Não há impostos sobre a sucessão. Ainda não estou nessa fase mas acho essa parte simpática, admito», afirma o cantor. «Uma pessoa trabalha a vida toda pagando sempre impostos e, no dia em que morre, ainda lhe ficam com metade. Não é uma vergonha?», critica o intérprete de êxitos como «La beauté du doute» e «Savoir aimer», que deixa um apelo ao presidente francês, Emmanuel Macron.
«Mudem as regras para as pessoas regressarem», pede Florent Pagny. Desde que iniciou a carreira, em 1987, o artista já vendeu mais de 15 milhões de discos. Além dos impostos sobre a sucessão, o cantor refere ainda «a inexistência de impostos sobre a fortuna» e «sobre os direitos de autor do mundo inteiro durante 10 anos», justifica. «Não sou afortunado mas espero ainda vir a ser», afirma ainda.
Texto: Luis Batista Gonçalves
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