Depois de ter confessado no livro de memórias - ‘Lessons: My Path to a Meaningful Life’- que já teve ataques de pânico e que chegou mesmo a pensar em suicídio, Gisele Bündchen revela ainda que já fumou um maço de cigarros por dia.

Isto porque em 2003 desenvolveu um medo de espaços fechados, como túneis e elevadores, que fez com que ficasse a sentir-se “impotente”, levando-a mesmo a ter pensamentos suicidas.

Habituada a trabalhar sete dias por semana e com medo de dizer que não a um trabalho, a modelo contou que dependia de vários cafés, fumava (algo que fazia cm que conseguisse respirar nos momentos em que se sentia mais sobrecarregada) e bebia uma garrafa de vinho todas as noites para relaxar.

“Sabia que realmente tinha que encontrar ajuda. Percebi que não podemos ser muito orgulhosos ou sentir que as pessoas nos estão a julgar… Precisamos de pedir ajuda", disse a modelo em conversa com a revista People, referindo que inicialmente lhe foi receitado um medicamento para a ajudar a controlar os ataques. No entanto, essa solução não a deixou agradada, uma vez que não queria ficar dependente de um comprimido. Por isso, “um dia desistiu de tudo”.

“Eu queria viver. Escolhi a vida, escolhi sorrir de novo, ser livre”, acrescentou. E foi aí que decidiu mudar de vida, para melhor, e encontrou outras maneiras para lidar com os ataques de pânico.

“Quando comecei a meditar, comecei a olhar para a vida de uma forma diferente”, admitiu, referindo também que na fase da mudança deixou ainda de "consumir açúcar". "Nas primeiras duas semanas tive as piores enxaquecas da minha vida. Foi um grande choque para o meu corpo, mas foi uma limpeza de três meses”, rematou.